A entidade norte-americana que apova a comercialização dos medicamentos e alimentos (a FDA , Food and Drug Administation), incluíu na sua lista, em 1974, o aspartame (aditivo usado na conservação dos produtos alimentares), reafirmando a sua segurança como elemento não carcinogénico numa nota, datada de 20 de abril de 2007, respondendo às evidências em contrário referenciadas pela ERF (European Ramazzini Foundation of Oncology and Environmental Sciences) (Cf. artigo) .
Foi este mais um episódio de
uma controvérsia que se arrastou desde o início da aprovação do produto, que opôs
a ciência (psiquiatras, biólogos, toxicologistas) aos interesses instalados das
empresas multinacionais ligadas à
produção alimentar, que contaram com a conivência das autoridades sanitárias
dos principais países.
Com efeito,
constata-se a existência de uma ligação orgânica entre os dirigentes da FDA e a indústria química ligada à produção da
aspartame (cf. June 17, 2012, The Huffington Post, artigo de Robbie Gennet, Donald Rumsfeld and
the Strange History of Aspartame, comprova o lugar cimeiro que Rumsfeld teve na construção e
controlo da teia de ocultação).
Por outro
lado, as conclusões que afirmam a segurança do aditivo resultam todas de laboratórios
que são financiadas por quem encomenda o trabalho, distorcendo a verdade da
pesquisa.
É um triste e trágico exemplo que comprova a necessidade de
criação de laboratórios independentes dos interesses instalados, que permita encontrar
a verdade e divulgá-la pela opinião pública, de modo a que a decisão das
autoridades sanitárias seja transparente e sirva o interesse dos cidadãos.
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