Rondó II
Se tu quisere’s amar-nos-emos
com os teus lábios sem o dizermos
Mas esta rosa não imterrompas
Pior seria logo o silêncio
Prontos os sonhos que nunca rompem
Sobre o sorriso quando cintila
Se tu quisere’s amar-nos-emos
com os teus lábios sem o dizermos
Mudo se torna tudo em redondo
no purpurado silfo imp´rial
Flamejante o beijo que espedacemos
até à ponta de cada asa
Se tu quisere’s amar-nos-emos
Stéphane Mallarme, “Rondels II”, Poésies, 1913
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